Wednesday, February 15, 2006

Babaca, sou.





Desde que me resumi a essa espécie padrão de costume, burocrático de média analise burguesa, trouxe um certo conceito e significado pra mim, talvez proveniente a minha timidez que acarreta doses de luxuria incubada: sou patético em meus erros, e costumo ter o vicio de voltar a errar. Parece que não aprendo, a vontade foi suprimida, e o mundo continua girando. O flagelo se tornou o ápice, quando em despedida nossos beijos adubavam um adeus, um ultimo suspiro, uma certa entrega propicia a morte, nunca mais iríamos nos ver, e a cada beijo, a cada língua encontrada, a cada pedaço de corpo que mutuamente nós nos tocávamos, virava memória... a cada segundo eu percebia o êxtase do desespero , do finito.
Poderia realmente acabar com minha “franguice”, e te mandar uma nova carta, um email, uma mensagem em um celular, todavia.... hoje, não quero. Quero a solidão, não posso me apaixonar, me desligo, e volto a minha bolha de stand by. O que eu quero, o que engrandece o meu querer, é a liberdade, latente, despojada, imersa em nossos olhos, sonhos, medos, e detritos de vida, sim, quero a, mais que tu, quero a pra mim e pra você, cada um com sua intensidade.
Nessa manhã, furiosamente sinto raiva de mim, lembro de você, sou um babaca, e pra melhorar o português, posso escrever bem destacado como num outdoor , SOU UM BABACA. Não me envergonho, apenas quero ter força de podar meus sentimentos, pois sinto que os meus podem incomodar os seus, sou louco, altista, esquizofrênico, debochado, estou a rir do ser idiota que me transformei, não sei se isso é bom ou ruim, mas é disso que sou feito, é disso que me alimento por enquanto, quero te ver feliz, pois é de tua felicidade que eu me encontro. As vezes me cai bem, esse papel de bom-samaritano, rs, o cinismo me protege, as lagrimas caem apenas para lubrificar o rosto seco e ereto, como se eu soubesse os caminhos corretos?!
Bobo, estúpido, me permito o azedo, o amargor de ter a fel em fotogramas registrados na mente o teu beijo doce de amor.


Inté, Chukro.