Monday, November 20, 2006

garrrancho

desequilibrio do corpo ao espaço
se não fosse o finito gozo em suspensão
ou até mesmo o frever que morde
a falta de ar para morte
a morte que destrai o espirito
todo cheio de porra no corpo
- Ai , e grita:

Chupo tua carne cilindrica até o talo,
despois engulo as bolas
Seguras em minhas ancas
e de trivela me mate,
de rosca me acabe,
e perto de morrer também,
então lasciva sufoque até o misero abstrato,
morde meu grelo e bate em minha bunda.

por um final clichê: suor, cheiro de peixe e cigarro na boca.