Monday, December 03, 2007

mas un cambio toche

Palabras en despedidas

Pasó el tiempo, y el cambio se torna coherente, sabes lo que más apetece? irse, no sé para donde, pero para algún sitio en que nada o nadie se transcriba para uno entorno.
La soledad enferma, todos entran en pánico: carne, pan y pasta; cigarrillo con su punta de fuego encendida, en el descanso que es la siesta. ¿será que estoy preparado para la guerra? No hay guerra y si duda, es en ese principio con las consignas muy bien preestablecidas, parte el desarrollo, un nuevo recomienzo, como es agotador todo esto, palabras gigantes leídas en despacio, y un respirar claustrofóbico. Deja me por favor, o mejor esté libre pues es así que tu eres no? Ñoño degrado en las escalera que apenas sirve para bajar, alguno deseo a más…

Recusa a mudanza, pienso justamente en eso en la excusa de no proseguir, pasa así, sin embargo todos los cuestionamientos discutidos, el temor del fracaso, de las dificultades dentro de una soma, apenas apago la luz del pasillo y quedo absorbiendo, sumergiendo por la orden natural de las cosas.

El guión entonces es el laburo conducido de forma practica y hermética, muchas veces donde los personajes son muñeco muy bien compuestos, introducidos en una grande sabana donde caminan en busca del banal, del ordinario movimiento sigiloso, que siempre estás en lo mismo lugar, se reproduciendo en una línea de despedida, fue bueno conocer le.

Monday, May 14, 2007

Estado de Graça


morena salve as morenas
de todas as raças
entre todas as cores
me apetece mais as morenas

não nego a loira gelada
pra refrescar e não ficar lélé do sol
mas dentro do perimetro nacional
as morenas são mais bacanas/sacanas.

Se são tão fuleiras
catimba a si arde maltrata se quer
maio 68
samba desbanda que urra mulher
e é por inteiro
do surdo ao cavaco a orquestra proclama
se tem modelo,
dissonante preguiça em ser feliz

cadê o enrredo?
veredas lascivas o profeta declama:
- Hedonismo sertanejo!
Daquilo, daquela, daquele ou do kilo?
se é passageiro,
mania sadia de amar o mundo,
menstruar noiando todo dia no escuro.

mas esse cais olê-lê
de ser enrrolar olá-lá
de não dizer o que se vê/crê
avacalhar para romantizar

há quem si perde essa vida
ao que tudo se assoletra
se vale a guerra da giria
morena suê com o brio da testa



Monday, April 30, 2007

exilio para não envelhecer



soul louca

pelo cabresto de um hipertexto

faço a nota

Lá, Sol, MIm, Dó

de quê

de quem

de flashes do céu

em pigarros guturais

de trovão ou relâmpago

ou mesma coisa?


de estar a toa

de estar atona

atônito por substantivo derivado

a maconha que me elucida

nem negra, polaka ou índia

aquilo que me vacina

vem ao vaga-lume de uma morte


o que me fortalece é o desapego.

amar sem depender do amor,

sabe o que eu quero dizer baby?


a ditadura invisivel do capitalismo

está na esquizofrenia latente nas pessoas

que fabricam um vigiar/punir

umas comas outras em vice-versa


e o mormasso que abafa

e cria uma sauna em toda a ajucity,

não apenas fisiologico, mais psicologico também

me sucede acrescer por educação:


- decretei exilio voluntário, mon xuxu.

Tuesday, April 10, 2007

Santa Cecilia


Onde se vê em procissão
ao sol que racha no cinza
E os zunidos de carros como galo despertador
no tomar do bem da nota de adendos, pré-datados
helicoptéros panópticos
sociedade esquizo in estilhaço
Santa cecilia
proteja nosso rock and roll
não é um pedido, é um socorro
Salve nosso rock and roll
I need de devassidão
Como tú é escrota
São Paulo Meu amor
Entre michês, travecos , putas
e aos condenados a orgia e satisfação completa de ter
a temperatura da xota, pinto, cú, boca
esporrados de porra pra lavar a alma
fode cecilia minha santa
fode e não se reprima
Se você não gosta do Caetano, Chico Buarque ou até
do próprio compositor popular brasileiro,
Tudo bem; todavia proteja nosso rock and roll.

Monday, January 08, 2007

saudoza malaka

por tudo aquilo que tú fez agora/ porfavor leve ao menos/ o que às vezes se vale mais/ do que se é, do que se traz/ a lógica absurda da simpatia/ cala boca e dê sua garantia/ o amor faz da jogatina/ perolas brandas que se foram um dia/ para não mais voltar/ possa crer triste a deslizar/ para satisfazer aquele velho lombrar/ que você iá-iá / pra satisfazer iá-iá / a pelves se requebra em fluxo/ porfavor fale ao menos/ porque meu suor exala a peixe/ quando nos vejo, quando o desejo não tem mais porquê/ onde a carne é do carnaval/ em amiúde suco de libido na TV/ de tanto você insistir nos enlatados/ mesmo seinfeld ou simpsons a gargalhar/ fico a satisfazer aquele antigo lombrar que você iá-iá/ que você iá-iá / pra satisfazer iá-iá / a saudoza malaka/ matando a última oração/ dar a voz a se estremecer/ trazendo essa união/ pra o que tudo venha a reconhecer/ fugindo do sermão/ ataraxia a permanecer/ mais pelo sim do que pelo não/ a negação do dibre de sobreviver/ e vai dizer se é sol com 7/ e eu fico a friltar/ a retroagir aquele véio lombrar/ que você iá-iá/ pra me satisfazer iá-iá/ da saudoza malaka.

Wednesday, December 27, 2006

dia 27 inté 2007

"pois o amor é a coisa mais linda quando o vento trás", estudando o pagode ou o dia 27, em por sugestionar de casos, e dilacerar de eventos tal qual o tabaco em toda sua nicotina se desenha em fios de fumaça. acordo em agonia como habitual, fecho-um, e observo o sol das 5 horas, que no verão resplandece forte, sim ensolé, fotografado aposteriori, em dia 27 de viagem, de rota de refúgio, de birthday, de distância, de amizade, de final de ano, de fogos e doces.
ando tentando diminuir a rotina dos cigarros, até mesmo porque o trampo não liberou ainda a merreca, e realmente as situações não andam bacanas afroxés, e sim de espeto de gato com coração de galinha valendo como figado. angustia é exata, que existe dentro incutida na somatória, na mimese das palavras que vão me retribuindo um certo amor-ódio. o computador é uma chatice, se não fosse pela putaria na webcam, e um constante "be midia" do orvalho, onde a sociedade do espetaculo vira livro de pauta, e discussão. não compreenderia que o texto é uma extensão do meu corpo, sendo que a reflexão teria o almejo tal qual o gozo teria a morte.
okay a escrita se cansa. dia 27 sambe no devir.

Friday, December 22, 2006

palita



Palita bem maga, loira de cor morena brune bem bronzée; ela sabe assobiar após fumar maconha e sabe como ninguém fazer uma malaquia dengosa piada para rir e vir. Ela me faz um bem que nem sabe, ejaculando aurea e chuviscando pelo seu rumor bucolico, a praia é o destrair; por vezes a maresia vem com poesia, e ela soletra bob ao meu ouvido.

- Sabe o que mais quero?
- Largar tudo e viajar?
- Sim !!!
- Eu não, quero é ir embora, desejo deixar de ser estrangeiro em minha cidade para ser o anonimato e o zero, numa meta-metropole.
- Você gosta de complicar as coisass! Porque não só viajar?
- Palita quando digo zero é para começar do zero, sinto-me ilhado devasso porco desalmado; preciso urgentemente me enamorar pelo mundo; e quando falo anonimato é para não achar que ficarei estático em minha identidade, e sim em movimento, observando o não-ser pré-estabelecido que categoriza o que sou ou devo ser.
- Puta merda, você é complicado mesmo.

Normalmente sempre esperamos o sol se pôr lá no Nova Opção, e fumamos o bequi de pontas, quase sempre belo e nostalgico é o final de uma baga de um dia. Inteligência misericordiosa em suspensão, caprichoso cafuné das estrelas entre a lua e um torrido amor entre os carros e os motoristas. O Circular Shopping 2 é uma aventura percorrendo a Coroa do Meio e o seus becos e buracos, mas quado chega na divisa pela ponte Rio-mar absorve em mim uma benção por estar em movimento na travessia pela ponte.

A urbanização adora pontes de arquitetura expansiva e fluente, para que as coisas circulem ao instantâneo, sendo que assim a inter-relação entre espaço e tempo se bifurquem consolidando o engendrar do multiplo e sua fluidez. A velocidade do mundo se jorra entre espirros de caminhão ao freiar-se, ou o peidar do fusca engatando a terceira ao acelerar. Daria um conto eu pensar que a urbanização da Grand Ajucity se aplicaria mais numa questão de liberalismo mundial do que uma análise critica de um local pós-colonial?

A Palita costumava tomar banho de jasmin, pegava os jasmins defronte a sua casa, tirava quase um cesto amarelo de feira todo dia, e o derramava no tanque de lavar roupa com água morna. Palita tomava banho de tardezinha no quintal, recheada de jasmin. Eu subia no pé da mangueira e ficava escondido reparando pelo alto o corpo de Palita. Menina maga demais sempre foi, com os peitinhos de pitomba em amurecimento, e de estatura pequena que cabia no tanque direitinho. Quando Palita acabava de tomar banho, eu já corria para frente de sua casa, e esperava os dez minutos suficientes para que se arrumasse, e depois me recolhesse em um qualquer abraço embalsamado de jasmin, por um milhão de segundos em cor e cheiros.

- Porque você gosta de me abraçar tanto?
- Pois... porque tú é minha querida malaka.
- Que nada tú tá viciado no jasmin, num é?
- Também.
- também? então você bate punheta pensando em mim?
- já bati chupando manga.
- Eu vi.
- Como assim, você sabia que eu ficava de voyuer?
- Apenas não só sabia, como tambem consentia.
- Humm.... você gosta de ser observada?
- Não, eu gosto que você me observe. Não confunda com fotolog, isto é um blog.

Entender como diário então estas palavras, neste espaço e mais nada? O que garante o narrador como centro de verdade, e se até mesmo o narrador seja o protagonista ou um discurso indireto livre.

Associação de livre pensamento na escrita sempre me fascinou, a Palita é esperta e ouriçada por seus anseios de vida, de estar em gozo, em curiosidade, em busca de sofia. E vômito, escárnio e engodo, objeto no qual às vezes o nilismo se suporta ou até mesmo uma inflexão do próprio corpo ao externo se observa, ainda assim do que valeria o valorar? Subterfúgio seria um ressonar pelas causas ou pelos fins? Duas perguntas em uma resposta.

- Palita, você já experimentou sexo a-casual ?
- Não, ontem meu pai me deu 50 reais para eu dizer "te amo" a ele.
- Porra vai falando 5 vezes por dia que tú viaja pra amsterdã, final do ano, ei e o a-casual?
- Num sei, você quer experimentar?
- Um blow job em 69?
- Meu pai disse que eu adoro ter subterfúgios.