Monday, August 22, 2005

un minuto e mais nada.


un minuto e mais nada.



dois segundos, e reticencias... metralhadora da porra da palavra sem conteudo plasmalizada de hibrida fobia, Vc me ama? . cacete , nao! dois cacetes, estou parado, morto, triste , suando... meu deus como estou fedendo e vc ai? na minha frente. Sabe como eh dificil ser esse louco alegre, idiota, feliz que te quer? Vc me ama?. catramba meu deus? deu a teu pai a desonra... de ter a mim, um mero alerquim ... que quer aprender a amar? foda-se... pare de rir, mesmo pq ... eu ainda sei dizer eu te amo!!! e vc que nem isso sabe? melodromatico? eu??? nao, meu bem.... eu apenas soletro palavras dissonantes... sous di soslaio au sur . ! . e soh isso.

meu recado, eh pouco ... eh uma letra , eh desabafo, que cabia em um fotolog... mas seria banal.
eu coloco aqui pq eu sei que eh o unico lugar que vc verah...
Eu te amo.

Tuesday, August 02, 2005

11 andar


11 andar




Um silencio. Morto, esquálido e retilíneo a mosca pousou no nariz. Dois silêncios. Quase que sugerindo o respirar, o espirrar, e toda uma seqüência de desaforos e mal estar de bem estar... mal-me-quer de bem-me-quer, Ela surgiu.
Sentou-se na sua frente... e falou o silencio.
Com calma pegou o cigarro e ascendeu, mostrara pra si mesmo que acreditava na eutanásia, e que saberia a hora de partir.
Perguntou seu nome.
Pessoas correm incessantemente em volta da mesa. Dava para perceber uma alegria solta no ar, o verbo escapava pueril... e o seu sintoma era pasmo, correto, sutil, ainda saberia dali fugir sem ser pressionado.
Perguntou qual era a temperatura da sua língua.
Três silêncios, e o aborto.
Era de juízo que necessitava, não conseguindo gritou: - Caralho.

Caralho mais uma vez, e outro caralho.
Onde estou?
E começou : Porra, porra.
E nao parou: Buceta, buceta.
E parou.

Ela ria, tranqüila e bêbada... provocando o surto como resultado,
falou o silencio, de novo:

- Quer saber a temperatura da minha xota?