
Dois pedidos de meia tigela, o açaí esta na mesa e seus pés em minha cabeça. Estou romântico de uma forma a me convencer que o que sobra dessa vida, se mede em minha razão. Fotos rabiscadas de ópios deslavados em mãos fechadas. Um risco intimo, um clarão fechado dentro de uma mata rosa... eu juro! você eh ki esta complicando! Eu sou apenas, um burguês de frases chochas.
Ela surgiu com o destempero de um milagre, salivava entre suas pernas um suor atroz e provocante, ela sabia como descascar a banana, poucas sabiam... e adivinhe do que eu mais me alimentava na infancia? Sim, Banana Co.
Olhamos-nos em um estado óbvio, castigávamos nosso olhar em diferentes conotações, caricias e medidas exatas de conquista onde fabricávamos o perceber e a cada fotograma batido, o desespero parecia ejacular a sentença... queríamos nos comer em verborragias silenciosas.
Eu perguntei o nome dela e ela apenas continuou.
Eu- o que vc pretende?
Ela- te dissolver na colher.
Eu- Qual eh o tempero?
Ela- o preço eh vc me conquistar.
Quase a grosso modo, ela segurou meu pau. Ateh então o bichano estava sossegado, despercebido do momento e da questão. Eu sorri despreparado... sabendo que o rumo era o desafio, um modesto acasalar de idéias fritas, um bom sorrir e o eternizar.
Não quero possuir minha escrita de sexo, democracia e pride. Contudo, eh o que há. Já eh ! Tento reduzir meus obstáculos que circulam em uma penitencia rasteira de realismo mágico. Quando estávamos sozinhos... eu e ela, no local onde a redenção estava nos peixinhos boiando podres e lindos no rio da 13 de julho, surge uma mulher grávida-perneta que leva uma queda perto do semáforo , com o peso do corpo a perneta quebra a perna e bate com a barriga no chão.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu ri. Não tenho culpa se da vontade de rir de anão quando não consegue puxar o fio do ônibus para parar, eu dou gaiteada. Então imagine uma mulher grávida perneta que cai? Desculpe-me, sou fuleiro.
Ela ficou espantada com meu sorriso, disse que eu tinha o sorriso da Mônica.
Eu- Sorriso da Mônica?
Ela- Sim, do quadrinho! Você tem o sorriso igualzinho!!!
Eu- Não sabia disso!? Você quer trepar?
Ela- Eh assim que você me conquista?
Eu- Eu jah te derreti na colher.
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